Estou lendo um livro que apresentou essa pergunta.
No contexto, ele fala: Por quem você morreria? Por quais ideias você morreria?
Antigamente a resposta a essas perguntas eram prontamente respondidas. Qualquer indígena, por exemplo, saberia responder de imediato. Porque existe uma história e valores enraizados por isso.
Na sociedade moderna, é cada vez mais difícil encontrar quem tenha essa pronta resposta. As perguntas feitas no livro se contextualizam no sentido: o que você deve a sua comunidade? Ao seu país?
Aqui lembramos das batalhas, conquistas, heróis, e muitos que fizeram parte de diversas histórias de distintas nações, porque deram a vida por isso.
Quando eu li a pergunta, logo pensei nas mães. Acredito que boa parte delas morreriam pelos filhos. Mas e se fosse por um só filho? Como ela escolheria?
Eu não sou mãe. Não tenho nenhum filho que eu morreria por ele.
Lembrei dos apaixonados. Que protegeriam seu amor, seu par, e poderiam morrer pelo seu cônjuge.
Definitivamente, essa não sou eu.
Tem os filhos que morreriam por suas mães, ou pelos seus pais.
Vieram diversas cenas na minha cabeça. Diversas combinações e todas elas envolvem amor, sentimento.
A reflexão me pegou. Confesso.
Eu não morreria por ninguém!
Parece egoísta? Sem dúvidas!
Por quem você morreria?
Que conta é essa que devemos carregar? Por que deveríamos morrer por alguém? Por que deveríamos ter que morrer por alguém?
Eu devo o que para quem? E isso vale a minha vida?
Olhando desta forma, quanto vale a sua vida? Quem vale a sua vida?
E termino este breve texto com outra pergunta:
Por quem você viveria?
Essa reposta eu tenho! Só tem uma pessoa por quem eu viveria!
Consegue adivinhar?